Auxiliamos na (In) Justiça!
Amanhã, 11 de Abril de 2023, pelas 09H15, no Parque da Nações, Lisboa, Campus de Justiça, Edifício A, começa o julgamento - Tribunal do Júri - dos dois fuzileiros que estiveram envolvidos numa rixa com elementos da P.S.P. à porta de um estabelecimento de diversão nocturna, resultando das agressões mútuas ocorrridas a infeliz morte do jovem Agente da P.S.P. Fábio Guerra.
Os objectivos da equipa transdisciplinar de defesa do jovem fuzileiro Cláudio Coimbra são muito claros:
-transformar a ignorância em Conhecimento;
- transformar a apatia em Interesse (informado);
- transformar o preconceito em Aceitação (incondicional);
- transformar hostilidade em Compreensão.
Objectivos muito difíceis de alcançar, uma vez que desde o primeiro minuto o jovem Fuzileiro Cláudio Coimbra foi condenado na praça pública, desconhecendo os Almirantes, Presidentes e Ministros o que realmente sucedeu na madrugada fatídica em que um jovem Agente da P.S.P., Fábio Guerra, perdeu estupidamente a vida, ainda que todos tenham mais do que condenado o acto, condenaram o indivíduo que se presume inocente até estar o seu contrário provado em Tribunal.
Possamos todos nós contribuir para a realização idónea e capaz da Justiça, prestando sentida homenagem à memória do jovem Agente da P.S.P. Fábio Guerra, porque condenar para que as nossas consciências se pacifiquem mesmo sem apurarmos com exctidão o que sucedeu, condenar porque necessitamos de justificar uma morte estúpida, condenar porque temos de demonstrar que o erro, a falha, a insuficiência não está nas instituições mas sim no indivíduo, não é realizar de forma idónea e capaz a Justiça, não é homenagear a memória do jovem Agente da P.S.P. Fábio Guerra.
Nas imagens que a CMTV passou no dia 7 de Abril de 2023, é visível o momento em que o jovem Fábio Guerra, Agente da P.S.P., aparecendo nas costas do jovem fuzileiro Cláudio Coimbra, o agride a soco colocando-se de seguida em fuga.
A equipa transdisciplinar de defesa do jovem Cláudio Coimbra editou as imagens/vídeos existentes no processo, documentando dessa forma o que de facto se passou, ou seja, aquilo que não foi isolado, separado, descontextualizado propositadamente para a construção de uma narrativa que descreve o jovem Cláudio Coimbra como o vilão, o mau, o desrespeitador da autoridade, o frio e imparável assassino.
A presidente do Colectivo de Juizes do Tribunal do Juri que vai julgar o jovem Cláudio Coimbra, não permitiu que a defesa juntasse o documento aos autos para que se pudesse mostrar ao Tribunal!
A equipa transdisciplinar de defesa do jovem Cláudio Coimbra, solicitou a presença do Juiz de Instrução, Dr. Carlos Alexandre e da Magistrada do Ministério Público, Dra. Felismina Franco como testemunhas.
A presidente do Colectivo de Juizes do Tribunal do Juri que vai julgar o jovem Cláudio Coimbra, não permitiu que a defesa arrolasse as testemunhas, apesar de ter permitido ao Ministério Público (Acusação) que mudasse as suas!
Vejam e escutem o que diz o Dr. Rui Pereira relativamente aos Tribunais do Júri em Portugal e aos Juizes que presidem aos mesmos (CMTV 7 de Abril de 2023):
É muito triste o nosso atraso civilizacional no que à Justiça diz respeito.
Lamentável a falta de participação cívica, reprovável a soberba e a arrogância de alguns Juizes que acreditam encerrar em si a infalibilidade papal quando falam ex cathedra.
Conquanto tudo indique que a presidente do Colectivo deste Tribunal Do Júri (anteriormente formadora no Centro de Estudos Judiciários) acredite piamente no dogma da infalibilidade papal, neste caso da sua própria infalibilidade, nós não acreditamos e enquanto membros da equipa transdisciplinar de defesa do jovem fuzileiro Cláudio Coimbra, vamos enviar para várias entidades a cópia do requerimento que chegará ao TRIBUNAL JUDICIAL DA COMARCA DE LISBOA JUÍZO CENTRAL CRIMINAL DE LISBOA – JUIZ 2 Processo n.º 266/22.5SGLSB, para que de uma vez por todas se opere a mudança, a evolução desejada na Justiça em Portugal.
Vamos, todos, de facto auxiliar na realização capaz e idónea da Justiça e julgar o(s) responsáveis pela morte do Agente da P.S.P. Fábio Guerra, a única forma de homenagearmos a sua memória, mas sem atropelos, "justicialismos histéricos", mau jornalismo, exercícios de soberba e de poder, inaptidões, preconceitos, ignorância e manifestações notórias de incompetência técnica legal.
As instituições referidas, a saber:
Presidente da República
Primeiro-Ministro
Presidência do Conselho de Ministros
Ministra da Justiça
Presidente da Assembleia da República
Comissão Permanente de Assuntos Constitucionais, Direitos Liberdades e Garantias
Grupo Parlamentar do PS
Grupo Parlamentar do PSD
Grupo Parlamentar do CHEGA
Grupo Parlamentar do IL
GrupoParlamentardoPCP
Grupo Parlamentar do BE
Deputado do PAN
Deputado do Livre
Provedora de Justiça
Tribunal Constitucional
Supremo Tribunal de Justiça
Conselho Superior da Magistratura
Procuradora Geral da República
Conselho Superior do Ministério Público
Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados
CEMGFA - Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas
Comité das Nações Unidas Contra a Tortura
Amnistia Internacional
Conselho da Europa
Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH)
Parlamento Europeu
Comissão Europeia
Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE)
Liga Portuguesa dos Direitos Humanos – CIVITAS
GOL – Grande Oriente Lusitano - Maçonaria Portuguesa
GLLP – Grande Loja Legal de Portugal
OSCOT - Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo
Observatório dos Direitos Humanos
OCDE
SEDES
SOS Racismo
Gabinete do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos
Organização Educacional, Científica e Cultural das Nações Unidas (UNESCO, do inglês
Gabinete de Instituições Democráticas e Direitos Humanos da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE)
Centro de ação dos direitos humanos
Human Rights Watch
Associação Nacional para o Desenvolvimento de Pessoas de Cor (NAACP, do inglês National Association for the Advancement of Colored People)
Comissão para os Direitos Humanos, Conselho da Europa
Defensor do Povo Europeu
ADDHU - Associação de Defesa dos Direitos Humanos
OIKOS Cooperação e Desenvolvimento
Pro Dignitate – Fundação de Direitos Humanos
CNDH - Comissão Nacional para os Direitos Humanos
CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
Plataforma Direitos Humanos Portugal
Front Line Defenders
Só há isso do video? 28 segundos em camara lenta que devem representar 2 segundos reais?
Quem leu os depoimentos dificilmente acredita nos arguídos, agora é esperar para ver se os juízes acreditam!