Auxiliamos na (In) Justiça!
Na data de hoje, 4 de Abril de 2023, a equipa transdisciplinar de defesa do Sr. Cláudio Coimbra, enviou e-mail para a Exma. Senhora Directora do Estabelecimento Prisional de Lisboa, Dra. Isabel Maria Vicente Flores, com conhecimento ao Exmo. Senhor Director-geral da Reinserção e Serviços Prisionais, Dr. Rui Abrunhosa Gonçalves, solicitando, conforme previsto no Código da Execução das Penas e Medidas Privativas da Liberdade (CEPMPL), assim como no Regulamento Geral dos Estabelecimento Prisionais (RGEP), autorização para a entrada de vestuário para o recluso Cláudio Coimbra, para que este se possa apresentar condignamente na primeira sessão do seu julgamento que começa na terça-feira, dia 11 de Abril de 2023, às 09H30, no Campus de Justiça, Lisboa: TRIBUNAL JUDICIAL DA COMARCA DE LISBOA JUÍZO CENTRAL CRIMINAL DE LISBOA, JUIZ 2, PROCESSO-CRIME 266/22.5 SGLSB.
Cláudio, o jovem que serviu o seu país na mais antiga força militar permanente em Portugal,
atleta de excepção no seu desporto - pugilismo - como o foi por exemplo Muhammad Ali,
filho de pais orgulhosos, irmão protector e fraterno,
jovem com sonhos e ambições, paixões e medos como qualquer outro da sua idade,
que serviu o seu pais além-fronteiras (Lituânia) e dignificou o nome de Portugal e do Corpo de Fuzileiros portugueses, como se pode verificar no vídeo em baixo,
está no presente momento a lutar por um direito irrecusável e indiscutível, um valor intrínseco como um todo, a rogar a quem o agora tutela para que se possa apresentar com a Dignidade que deveria ser inviolável direito de qualquer ser humano!
Dignidade? Dignidade é algo reservado para quem é honrado, alguém que se comporta com decência, com elevada honestidade, não é algo reservado para este porco do preto que matou selvaticamente o jovem Fábio Guerra, Agente da P.S.P. !
Sim, porque esta é a imagem que a comunicação social do costume, a estrumeira, passou do Cláudio.
Vejam esta vergonha que deveria envergonhar todos aqueles que se orgulham de exercer a nobre profissão de jornalista:
Esta notícia foi publicada no sitio da internet do Correio da Manha (é intencional a falta da acentuação na última vogal).
O Cláudio, a esta data (20 de Novembro de 2022) encontrava-se, como se encontra actualmente, preso preventivamente no E.P. de Lisboa e, este nefasto tipo de jornalismo, noticia o envolvimento presencial do Cláudio em confrontos físicos ocorridos na altura.
A "Eppur si", enquanto consultora da equipa transdisciplinar de defesa do Cláudio, entrou em contacto com uma jornalista do Correio da "Manha" e alertou-a para o que possivelmente poderia ser um erro de edição (evidente eufemismo a que se recorre nestas ocasiões).
A profissional do Correio da "Manha" respondeu que iria informar quem publicou, a fim de alertar para o possível lapso.
Até hoje não foi corrigida a notícia e a imagem do porco do preto fuzileiro perdura!
Sim, porque é esta a mensagem e a imagem que o Almirante Henrique Gouveia e Melo, a exercer as funções de Chefe do Estado-Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional desde 27 de dezembro de 2021, logo no imediato fez passar e ajudou a medrar.
Com escassa ou nenhuma informação, o Almirante não esteve à altura do seu nobre cargo, mas isso para o propósito pessoal do mesmo não interessava porque, como ensina o Luís Paixão Martins no seu livro Como perder uma eleição (Editora Livros Zigurate, 2023): "(...) Uma campanha eleitoral é um tenso, intenso e extenso programa de comunicação que se quer contínuo nas iniciativas, coerente nos argumentos e crescente no impacto."
O Sr. Almirante Gouveia e Melo, quer em terra quer no Mar ou mesmo na doca seca, independentemente da verdade dos factos, deseja é aparecer e apresentar-se como o "primus inter pares" dos cidadãos portugueses.
O Cláudio Coimbra não foi responsável pela infeliz e condenável morte do jovem Agente da P.S.P. Fábio Guerra!
Assistam ao julgamento, vejam o vídeo (que existe) dos infelizes eventos daquela madrugada, atentem no resultado da autópsia ao corpo de Fábio Guerra!
Só o poderão fazer quando "acontecer" a apresentação e discussão da prova no decurso do julgamento do Cláudio, como é lógico, assim como não é lógico e reprovável, a comunicação social, o Almirante da Marinha e outras altas personalidades e instituições, condenarem o Cláudio na praça pública desconhecendo a realidade e o peso dos factos.
Mais grave ainda é o Juiz de Instrução, Dr. Carlos Alexandre e a Magistrada do Ministério Público que estiveram no primeiro interrogatório de arguido detido do Cláudio, disporem destes elementos e, mesmo assim, sujeitarem a prisão preventiva sem qualquer hipótese de outra medida de coação, o porco do preto fuzileiro pugilista que matou o Agente da P.S.P.!
Nós, na "Eppur si", podemos falar sobre as difíceis condições dos elementos da P.S.P., a falta de preparação, a falta de material, assim como da entrega e dedicação que estas mulheres e homens demonstram diariamente.
Enquanto Inspector da Secção de Homicídios da Polícia Judiciária estive presente nas investigações sobre a morte de Irineu Diniz, Agente da P.S.P. (2005, Cova da Moura), e dos seus colegas, os Agentes Paulo Alves e Carlos Abrantes (2005, Amadora).
Estivemos dentro de carrinhas sem qualquer tipo de preparação para o efeito, na companhia de colegas da P.S.P., durante longas horas de uma noite interminável, à espera que um dos autores da morte do Agente Irineu, armado com a mini-Uzi que utilizou, saísse e fosse por nós detido.
Estivemos lá, ainda no tempo em que as fotografias eram impressas e não se podia aplicar "photoshop"
Acompanhámos, enquanto elemento das equipas mistas (P.S.P./P.J.) a intervenção musculada e eficaz do agora Director Nacional da P.S.P., Dr. Magina da Silva, cujo único propósito comum era levar perante a Justiça os autores dos disparos responsáveis pelas mortes dos elementos da P.S.P., reunindo provas que pudessem sustentar a sua prisão ou o contrário.
Ouvimos, vimos e sentimos a dor dos pais do Agente Paulo Alves, porque nos foi delegada a difícil tarefa de os inquirir e explicar a absurda morte do filho ao serviço de todos nós, dor que com toda a certeza os pais do jovem Agente Fábio Guerra sentem e para sempre vão sentir.
Por tudo isto que anteriormente explanámos, podemos com segurança afirmar, inclusive dizê-lo aos colegas da P.S.P.:
o Cláudio não é o porco do preto fuzileiro que matou o Agente da P.S.P. Fábio Guerra!
O Cláudio é um jovem que, como o jovem Fábio Guerra, estava naquela fatídica noite a divertir-se quando foi agredido.
O Cláudio é vítima das ambições de muitos e das insuficiências de outros tantos.
O Cláudio apenas deseja apresentar-se com Dignidade em Tribunal para que se possa defender, mas está difícil porque o que toda a gente vê, sem conhecer os factos/provas presentes nos autos, é o porco do preto que matou o Agente da P.S.P.!
O Cláudio não pode ter Assessores a trabalhar com os seus advogados durante o Julgamento porque o Tribunal não o permite!
O Cláudio é um jovem com Família e que sente como os outros jovens, ama como os outros jovens, tem defeitos e medos, mas não matou e, por incrível que Vos possa parecer, isso vê-se nas provas reunidas no processo!
Este processo traz-nos à memória dois grandes da Humanidade e do Humanismo: Shakespeare e Voltaire.
O inglês com a sua obra "O Mercador de Veneza" (1596-98) e o fabuloso discurso do judeu Shylock que, olhando para o Cláudio e todas as circunstâncias do seu caso, pode muito bem aplicar-se aqui:
"(...) Sou um judeu. Então um judeu não possui olhos? Um judeu não possui mãos, orgãos, dimensões, sentidos, afeições, paixões? Não é alimentado pelos mesmos alimentos, ferido com as mesmas armas, sujeito às mesmas doenças, curado pelos mesmos meios, aquecido e esfriado pelo mesmo verão e pelo mesmo inverno que um cristão? Se nos picais, não sangramos? Se nos fazeis cócegas, não rimos? Se nos envenenais, não morremos? E se vós nos ultrajais, não nos vingamos? (...)"
O filósofo francês, no seu Tratado sobre a Tolerância (1763), obra na qual nos relata as infelicidades da Família Calas aquando do confronto com a (In) Justiça:
"(...) Um fanático qualquer da populaça gritou que Jean Calas tinha enforcado o próprio filho Marc-Antoine. Este grito, repetido, tornou-se, num instante, unânime; (...) que a sua família e o o jovem Lavaisse o haviam estrangulado por ódio à religião católica: um segundo depois, já ninguém duvidava que assim fosse; toda a cidade ficou persuadida de que, entre os protestantes, é prática corrente da sua religião um pai e uma mãe assassinarem um filho, logo que este queira converter-se. (...)"
Foi a equipa transdisciplinar de defesa do jovem Cláudio Coimbra que solicitou a realização do seu julgamento com Tribunal do Júri, porque a verdade é geralmente vista e raramente ouvida, porque acreditam que os concidadãos do Cláudio, ao contrário dos Magistrados, vão ver a Verdade.
Foi a equipa transdisciplinar de defesa do Cláudio Coimbra que hoje foi comprar as roupas que este vai usar durante o seu julgamento, porque acreditamos que todo o ser humano, sem excepção, tem direto a apresentar-se com Dignidade e todos nós temos o dever de garantir a Dignidade do próximo.
Assim devemos observar e fazer cumprir, não vá acontecer que amanhã os papéis se invertam e então nessa altura começamos a indignar-nos, a invocar o espírito e a letra da Lei, porque dessa vez é connosco e quando foi com o Cláudio nós não nos preocupámos...
Bem, depois do decorrer do processo e da revelação de todas as imagens não restam dúvidas, Cláudio Coimbra é" porco do preto que matou selvaticamente o jovem Fábio Guerra, Agente da P.S.P. !"
"Porco" - Poque selvaticamente deu pontapés na cabeça de Fábio Guerra.
"Preto"- Porque é afro-descendente e é a sua cor de pele.
"Que matou selvaticamente o jovem Fábio Guerra " - Porque assassinou Fábio em consequência dos actos de porco.
Nem um pedido de desculpas, nem uma lágrima, nem um arrependeimento............25 anos é pouco.
Devia morrer na prisão.
25 anos é pouco
O lugar do senhor Cláudio é na cadeia. Assassino!!
Já foi, e o Cláudio vai ser o que vai levar a maior pena. Aldrabou a história toda e a juíza já o topou!